Amigos ( e uma grande lamechice)

À medida que o tempo vai passando vou ficando com menos. 
Vão-se contando pelos dedos das mãos. No meu caso, que sou uma sortuda, pelos dedos das duas mãos.
São aqueles amigos de sempre, que antes de falar já sabem o que vem aí, que numa loja olham para uma camisa com todas as cores do arco-iris e lembram-se de mim ou vêm uma série e sabem que é a minha cara, ou que quando estou mais calada é sinal que estou tranquila. Que sou uma "personagem" e que só agora não me importo de o ser.
Mesmo que estejam longe, mesmo que eu (ainda) não lhes conheça os filhos que nasceram no outro dia, mesmo que eu seja uma horrível utilizadora de skype e mesmo quando dois trabalhos e muito social me impedem que responda com toda a celeridade (adoro esta palavra) a mails e fotografias. Eles estão lá. Sempre.
E eu sou uma sortuda.

(Claro que também tenho os conhecidos, os amigos que aparecem de vez em quando, aqueles que se deixou de investir ( e eles em nós) e que só se sabem notícias pelo facebook (essa ferramenta de trabalho e cusquice que me vai dando notícias de tanta gente que deixei de ver e estar depois de ter ido aos casamentos por exemplo).)

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